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sábado, 28 de julho de 2012


Politica
Hoje, no Brasil, faz-se mais politicagem do que política; no Acre, então, nem se diga. 
O que seria essa politicagem?

Acordos milionários, troca de cargos, troca de apoios políticos e vários outros tipos de atos ilícitos, amorais,  que corrompem a política brasileira. Um caso recente em nosso Estado, de politicagem, foi a indicação pelo auto comando da FPA, para um cidadão, que mal se adaptou aos nossos costumes e tradições, para candidato a Prefeito de nossa capital. Não que eu tenha algo contra referida pessoa, porque realmente eu nem o conheço. Inclusive, também não sou acriano, mas já estou aqui desde a década de 80 e tenho raízes bem fixadas -  meus pais vivem aqui e aqui eu constituí família. Pode até parecer contradição de minha parte, por também não ser acriano, mas algo me assusta quando vejo os nomes que concorrem a esta eleição, melhor dizendo, neste pleito de 2012; os dois candidatos mais cotados a vencer, não são natos. Seremos, em um futuro próximo, uma NOVA RONDÔNIA?
Voltando ao assunto em pauta, política é o ato de representar o povo, lutar pelos interesses do povo. Coisa que raramente acontece - o que vemos é uma deformação da política. A politicagem acontece por debaixo dos panos, em restaurantes, em hotéis... É nessa deformação da política que nascem os mensalões, mensalinhos, caixas 2 e outros tipos de corrupção. Na troca de cargos políticos, só ganha cargo quem apoia quem está na situação. E quando eu olho as redes sociais, e vejo pessoas pulando de galho em galho,  para se manterem  no poder eu fico pasmo.
Estes políticos por profissão, um dia defendem uma sigla partidária, em outro momento defendem outras ideologias, totalmente contrárias ao que antes pregavam. Sentem-se no direito de ainda criticar a sua ex sigla, como se dela não tivesse participado, como se não fizesse parte da história dos mesmos. Esquecem  que fizeram parte daquela sigla, gestão, aliança ou governo. Por outro lado, ressalto que todos, democraticamente,  tem o direito de mudar, quando, por exemplo, percebem que estão lutando contra a maré. A ideologia que se prega na sigla é totalmente oposta aos atos praticados.

Agora eu me pergunto:
  • Como podemos acreditar em pessoas assim, que aparentam defender interesses duvidosos?
  • Como analisar uma sigla política ou um candidato, que mereça o meu voto?
  • Qual é o político que, para manter o poder ou alcançar,  não utiliza de tal politicagem?
Já estamos em plena Corrida Eleitoral, e eu ainda não tenho  tais respostas...

Sou a favor do  combate à politicagem,  aos politiqueiros e seus descendentes, que compram voto (usando recursos públicos) para perpetuarem-se no poder, fazendo pouco caso da democracia, regime que lutamos tanto para conquistar.

O Brasil precisa de uma política anti-politicagem.